Ainda nem faz uma semana, estava a escrever sobre a agitação que há vários meses me atormentava, consumindo a minha energia e apagando a minha concentração e o meu interesse para tudo e para todos à minha volta.
Sabia perfeitamente o que me deixava assim e o que fazer para a resolver. Mas, por casmurrice, acabei por interiorizar que a resolução estava fora do meu alcance e passei para as mãos de terceiros esta responsabilidade. Até porque estavam igualmente envolvidos na situação. O problema é que para eles a resolução entrou num constante adiar.
Até que, cansada de ter a minha vida parada por estar presa entre as mãos de quem seguia a dele livre, fresco e fofo, deixei de ser obtusa (que é o mesmo que admitir que pus a casmurrice, o orgulho e o receio de lado) e resolvi voltar ao comando.
O que fiz? Simples. Agi. E aquilo que durante meses achei estar fora do meu alcance, foi conseguido em pouco mais de 5 minutos.
Três dedos de conversa foram suficientes para esclarecer alguns equívocos, confirmar algumas descobertas, pôr um ponto final a esta angústia prolongada e, o mais importante de tudo, ter novamente nas minhas mãos o rumo da minha vida.
Agora, novamente livre, posso voltar a sorrir com gosto e usufruir da tranquilidade de espírito há muito desejada.
Por vezes tem mesmo de ser assim: ou vai ou racha. Achamos que os outros (ou as suas faltas de decisão) nos empatam, quando somos nós mesmos a ter nas mãos o poder do desempate. É simples, mas nem sempre nos parece.
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