quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Dúvida Existencial

Porque será que os maluquinhos calham sempre a mim?


Será porque os opostos se atraem?
Ou será porque semelhante atrai semelhante?*




* Acho q são perguntas de retórica
(não quero saber a resposta, porque sempre ouvi dizer que somos mais felizes na ignorância HEHEHE)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Amigos...



A Lu e o Nel convidaram-me para jantar com eles, porque como estou em processo de DesSocialização acham que o que me faz falta é sair e estar com pessoas.

Depois de muito pensar e de muito os ouvir, lá aceitei o convite. De facto, há algum tempo que não estamos juntos.

No dia, local e hora combinados, apesar de a minha vontade continuar a ser pouca, lá estou eu, a Lu, o Nel e... mais uma pessoa, que nunca vi na vida. Ao que parece trouxeram um 'amigo', o , que, 'supostamente' consideram ser a companhia 'ideal' para mim, nesta noite.

Ao dar conta da situação, torço o nariz, mas apercebo-me que o também foi levado por eles, por isso guardo a indignação para mim.

Após as apresentações, sentamo-nos, escolhemos os pratos e mantemos a conversa pelas trivialidades que marcam um primeiro contacto. O Jô é simpático, bom conversador e demasiadamente educado: puxou a cadeira para eu me sentar, levantou-se quando fiz intenções de ir à casa-de-banho, puxou do bolso um isqueiro - apesar de não fumar - quando me viu pegar num cigarro.

Como eu, o Nel e a Lu somos amigos de longa data, a conversa rapidamente entra num registo mais descontraído. Falámos de trabalho, família, música, dança e amizades. Rimo-nos muito com situações mais ou menos estranhas que já passámos e com histórias que nos vamos lembrando (o Pêra Manca começou a fazer efeito).

De uma destas histórias salta o nome do , que já não vejo há um/dois anos. Nada demais, até eu descobrir que o também conhece o personagem (tal como a Lu, o fui colega de trabalho dele). De facto o mundo é mesmo muito pequeno. De tantas pessoas que passaram pela minha vida tinha de ser logo o?

Não sei quanto tempo estive perdida nos meus pensamentos, mas quando dei conta tinha a Lu a chamar-me à Terra e a perguntar se tinha ouvido a pergunta que o me fez.

'Claro que não ouvi', estava completamente envolvida numa boa recordação que me deixou com um sorriso estúpido de orelha a orelha. Depois do embaraço da situação, pedi ao para repetir a pergunta.

- Conheces o ? Olha que giro, mas como é que se conheceram?

Eu olho para a Lu, o Nel olha para mim, os dois trocam um olhar trocista entre si e eu mais uma vez vejo-me numa situação embaraçosa porque ambos sabem o quão ridículo foi este momento e conhecem o enredo da 'nossa' a história. Querendo sair rapidamente do centro das atenções lá me viro para o e digo-lhe:

- Conhecemo-nos há três anos, no jantar de aniversário da Lu.
- Ele é um prato, não é?
- É...

Entretanto vem a sobremesa, depois os cafés e a conta. Aproveitando a ausência do , a Lu e o Nel começam a tentar vender-me o amigo:

Lu - Hummm... ele é muito simpático.
Nel - Vocês fartaram-se de conversar.
Lu - É giro, é educado.
Nel - Ele não tira os olhos de ti.
Eu - Eh pá já não basta terem-me trazido para um blind date, ainda tenho que levar com esta treta. Tudo bem, ele é simpático, conversador, não tirou os olhos de mim, mas...
Lu - Xiuuu... Ele vem aí.


Remeti-me ao silêncio, mas não calei o meu pensamento. Ele é simpático, conversador, não tirou os olhos de mim, mas... mas demasiadamente educado: ofereceu-me o jantar, 'correu' para me abrir a porta do restaurante, disponibilizou-se para me levar a casa, 'correu' para me abrir a porta do carro, perguntou se a música que tinha a tocar no auto-rádio me agradava, se preferia outra ou se queria que desligasse, quando chegámos voltou a 'correr' para me abrir a porta do carro. Pronto não houve clique. Cheguei a casa com a sensação de ter jantado com alguém da geração do meu avô, demasiado certinho para o meu gosto.

Entre o vinho e o sono que embalavam a noite, ainda houve espaço para mais uma das minhas gaffes. Na despedida chamei-o de .

domingo, 9 de setembro de 2007

Pensando Bem...



O bom discernimento vem da experiência
e quase sempre a experiência vem do mau discernimento.