Será considerado violência gratuita eu passar para a ignorância e partir a boca toda a colega que não se cansa de dar opiniões (não solicitadas) sobre o que devo ou não devo fazer para engordar? Principalmente, quando as opiniões são dadas sem conhecimento de causa e ad nauseam?
Há um mês que estou em luta com a balança para conseguir ganhar, no mínimo, 3 dos 6 quilos que perdi, em menos de duas semanas, devido a efeitos secundários indesejados de um antibiótico que, entre outras coisas, me alterou o paladar, tirou o apetite e, claro está, me deixou cadavérica.
E também, há um mês que ouço, diariamente, a mesma ladainha: "Fogo! Estás tão magra que faz aflição." "Pode ser que despida até corpo esteja bonito, mas... estás tão magra." "Que é feito do rabo e daquelas pernas que enchiam as medidas e davam gosto ver? Estás tão magra." "Estás tão magra! Ela está tão magra, não está?".
Cansaço! É o que me apraz dizer para não ser mais ofensiva. Mesmo que a pessoa em causa não mereça tamanha consideração. Enfim!
Sim, eu tenho espelhos em casa que me mostram que estou praticamente pele e osso e, por estranho que pareça, também tenho balança que me indica que eu estou demasiado perto dos 50 quilos, quando o que devia era estar o mais encostada possível aos 60.
Para além disso, sinto no meu corpo as mazelas da minha magreza. Já que uma simples costura ou prega de tecido me faz nódoas negras ou arranhões lindos como o sol (só é pena não o poder olhar de frente), um botão ou uma qualquer aplicação que a roupa possa ter tem o condão de vincar-se, dolorosamente, entre as minhas costelas, o cabelo cai-me como se não houvesse amanhã de tão fraco que está (por opção, até já reduzi o seu comprimento para metade) e a pele está mais do que sensível a qualquer contacto mais áspero.
A esta lista de maleitas poderia acrescentar muitas mais, nomeadamente a original, mas não me apetece. Primeiro, porque não devo satisfações sobre a minha aparência e saúde a ninguém. Segundo, porque não tem nada a ver comigo andar aos caídos a lamentar-me. Terceiro, porque estar a acrescentar pontos a esta lista não melhora nem resolve nada, assim como não me traz os quilos de que preciso.
Dito isto, vou aproveitar o meu tempo e as minhas energias a fazer algo bem mais interessante. A ver de consigo ganhar um mísero meio quilo para juntar ao outro meio que consegui ganhar em Agosto.
Há um mês que estou em luta com a balança para conseguir ganhar, no mínimo, 3 dos 6 quilos que perdi, em menos de duas semanas, devido a efeitos secundários indesejados de um antibiótico que, entre outras coisas, me alterou o paladar, tirou o apetite e, claro está, me deixou cadavérica.
E também, há um mês que ouço, diariamente, a mesma ladainha: "Fogo! Estás tão magra que faz aflição." "Pode ser que despida até corpo esteja bonito, mas... estás tão magra." "Que é feito do rabo e daquelas pernas que enchiam as medidas e davam gosto ver? Estás tão magra." "Estás tão magra! Ela está tão magra, não está?".
Cansaço! É o que me apraz dizer para não ser mais ofensiva. Mesmo que a pessoa em causa não mereça tamanha consideração. Enfim!
Sim, eu tenho espelhos em casa que me mostram que estou praticamente pele e osso e, por estranho que pareça, também tenho balança que me indica que eu estou demasiado perto dos 50 quilos, quando o que devia era estar o mais encostada possível aos 60.
Para além disso, sinto no meu corpo as mazelas da minha magreza. Já que uma simples costura ou prega de tecido me faz nódoas negras ou arranhões lindos como o sol (só é pena não o poder olhar de frente), um botão ou uma qualquer aplicação que a roupa possa ter tem o condão de vincar-se, dolorosamente, entre as minhas costelas, o cabelo cai-me como se não houvesse amanhã de tão fraco que está (por opção, até já reduzi o seu comprimento para metade) e a pele está mais do que sensível a qualquer contacto mais áspero.
A esta lista de maleitas poderia acrescentar muitas mais, nomeadamente a original, mas não me apetece. Primeiro, porque não devo satisfações sobre a minha aparência e saúde a ninguém. Segundo, porque não tem nada a ver comigo andar aos caídos a lamentar-me. Terceiro, porque estar a acrescentar pontos a esta lista não melhora nem resolve nada, assim como não me traz os quilos de que preciso.
Dito isto, vou aproveitar o meu tempo e as minhas energias a fazer algo bem mais interessante. A ver de consigo ganhar um mísero meio quilo para juntar ao outro meio que consegui ganhar em Agosto.
Pode ser que me abra o apetite e acabe por passar por cá amanhã para escrever algo com menos fel.
Ah! Já agora, julgo não ser pedir muito deixarem de me cumprimentar com um "Bolas!!! Estás tão magra!". Um "Olá, tudo bem?" é uma alternativa bem mais simpática, interessante e educada.
Ah! Já agora, julgo não ser pedir muito deixarem de me cumprimentar com um "Bolas!!! Estás tão magra!". Um "Olá, tudo bem?" é uma alternativa bem mais simpática, interessante e educada.
Parte-lhe a boca toda, sim. É mais que merecido!
ResponderEliminarSe há coisa irritante são esse tipo de comentários feitos assim, insistentemente, sem necessidade nenhuma. É normal quando encontramos alguém que não vemos há algum tempo reparar nessas mudanças, e até comentar ou perguntar alguma coisa, mas já não é normal passar a vida a falar do mesmo, muito menos com esse tipo de "acrescentos". O pessoal não se toca!
...há gete que não se toca...
ResponderEliminar:)
Independentemente do que aconteceu para teres ficado assim, espero que rapidamente consigas voltar à harmonia física. Muita gente passa a vida a dizer que gostaria de emagrecer e receber alguns elogios por isso, mas esquecem-se que por vezes existem outros que nem o pediam mas que por alguma razão perderam muito peso e nem sempre ficam satisfeitos com isso, bem pelo contrário como parece ser o teu caso.
ResponderEliminarAs melhoras!